A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) recebeu alertas do Disque Denúncia sobre ameaças direcionadas aos deputados estaduais Alan Lopes (PL), Rodrigo Amorim (PTB) e Filippe Poubel (PL). Essas ameaças incluíam ligações rastreadas para a Alerj e publicações em redes sociais com um tom similar. Algumas das mensagens mencionavam o descontentamento em relação à chamada “máfia dos reboques”.
O trio de deputados ganhou destaque nos últimos meses por sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito da Desordem Urbana, onde realizaram fiscalizações em blitz e depósitos que armazenam carros rebocados, divulgando vídeos que mostravam irregularidades encontradas. Após uma audiência pública da comissão, o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou mudanças em sua operação com a empresa Administração de pátios e leilões (APL), que subloca os reboques para o departamento. O Detro também suspendeu temporariamente sua participação em operações integradas do governo estadual, limitando o uso dos reboques da APL a operações envolvendo veículos intermunicipais e transporte clandestino de passageiros. O questionamento dos deputados girava em torno do fato de que a empresa tinha um contrato exclusivo com o Detro para fornecer reboques, não abrangendo outros usos.
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