Diversas entidades científicas reagiram com preocupação ao bloqueio de R$116 milhões no orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciado pelo governo Lula. Isso ocorreu após a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, confirmar um bloqueio de R$86 milhões em agosto e a recente descoberta de mais R$30 milhões bloqueados.
A situação piora com a previsão de recursos ainda mais escassos no Projeto de Lei Orçamentária para 2024, com uma redução de R$128 milhões em relação ao ano atual, e a incerteza de que R$50 milhões bloqueados retornem ao orçamento de 2023. A Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) classificou o cenário como “aflitivo” e exigiu uma revisão das medidas, alertando para o risco de uma crise na formação de profissionais de alto nível no Brasil e seu impacto na produção científica do país.
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