O último debate antes das eleições presidenciais na Argentina se transformou em um campo de tensões, especialmente quando o candidato libertário Javier Milei evitou responder se manteria relações com Brasil e China, importantes parceiros comerciais. O tom subiu quando Milei declarou que não se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de “comunista” e “corrupto”.
Durante o debate, Milei e Jorge Massa, seu adversário peronista, travaram uma intensa troca de palavras sobre as relações comerciais. Massa destacou que uma ruptura com Brasil e China resultaria em perda massiva de empregos e exportações, enquanto Milei argumentou pela liberdade comercial, afirmando que o comércio no setor privado continuará, sugerindo que pode se voltar para outras parcerias. A polarização entre ambos reflete nas visões sobre política externa e seus impactos econômicos.
O segundo turno, agendado para o próximo domingo (19), promete ser decisivo, com temas como relações internacionais e comércio assumindo uma posição central.
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