Os atos de vandalismo na cidade do Rio de Janeiro têm se transformado em uma fonte crescente de perturbação e prejuízo para os moradores locais. Atualmente, os principais problemas incluem furtos de cabos e luminárias, controladores de sinais de trânsito, papeleiras e atos de pichação, além da depredação das estações do BRT e furto/destruição de monumentos e lugares históricos.
Iluminação
Entre janeiro e novembro de 2023, mais de R$ 10 milhões foram despendidos em reparos de cabos e luminárias furtados, dobrando o valor gasto no mesmo período anterior. Até projetos recentemente inaugurados, como o Túnel Noel Rosa (um gasto de R$ 1,3 milhão) por meio da Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública, foram alvo de vandalismo, resultando em um prejuízo de R$ 700 mil em apenas seis meses.
A parceria entre a Rioluz e a subconcessionária Smart Luz gastou R$ 18 milhões em projetos especiais contra furtos, desde a substituição de cabos de cobre por alumínio até a instalação de câmeras de vigilância em pontos estratégicos.
De acordo com dados da CET-Rio, os furtos de cabos e controladores de sinais de trânsito causaram um prejuízo de R$ 5,1 milhões entre janeiro e novembro de 2023. Mais de 56 mil metros de cabos e 92 controladores foram furtados, sendo a Grande Tijuca a área mais afetada.
Sinais de Trânsito
No período de janeiro a novembro deste ano, os furtos de cabos e controladores de sinais de trânsito resultaram em um prejuízo de R$ 5,1 milhões. Mais de 56 mil metros de cabos e 92 controladores foram furtados pela cidade. A Grande Tijuca foi a área com maior incidência desses crimes.
Estações de BRT
Apesar da reforma de 120 estações BRT em 2021, os gastos com reparos continuam. Em 2022 e 2023, os custos alcançaram R$ 5 milhões e R$ 1 milhão, respectivamente.
Furto de Lixeiras
Entre janeiro de 2022 e setembro de 2023, foram instaladas 16.009 papeleiras, com um gasto de R$ 2,4 milhões. As áreas mais afetadas são Barra da Tijuca, Botafogo, Centro, Copacabana, Leblon, Recreio, Tijuca e Vila Isabel.
Pichações
As pichações em espaços públicos prejudicam a estética da cidade e geram altos custos para o governo. Em 2022, mais de 4 mil intervenções foram feitas para remoção. Até setembro de 2023, esse número subiu para mais de 11.800, cerca de 1.300 por mês. O gasto apenas com removedores para retirar as pichações em 2023, até outubro, foi de R$ 73.981.
É absurdo gastar quantias exorbitantes corrigindo os estragos causados por vandalismo em vez de investir seriamente na prevenção desses atos criminosos. Desviar grandes quantidades de dinheiro para reparos enquanto negligenciamos medidas para evitar os furtos é um completo desrespeito ao bem-estar da comunidade carioca. Essa negligência custosa não apenas esgota os recursos financeiros, mas também mina a possibilidade de preservar nossa cidade e seu patrimônio para as gerações futuras. É hora de repensar e priorizar a prevenção para evitar essas perdas significativas e desnecessárias!
Fontes: