Documentário sobre a Choquei expõe como o governo do ex condenado controla a internet

Foto: Reprodução

Na segunda-feira (1º), Daniel Penin, um youtuber, compartilhou um vídeo que aborda o caso envolvendo o perfil Choquei e o trágico suicídio de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, em Araguari (MG), sob uma nova perspectiva. Nesse vídeo, já assistido por mais de um milhão de pessoas em menos de 24 horas, Penin revela que Choquei é apenas uma pequena engrenagem em um conglomerado focado na criação de conteúdo.

Segundo Penin, a agência principal por trás desse suposto esquema, lucrando milhões, é a Mynd8. Esta empresa é liderada por Preta Gil, como sócia-diretora, com Fátima Pissarra como CEO (presidente) e Carlos Scappini como COO (diretor de operações). Alega-se que a Mynd8 tem parceria com mais de 30 perfis de fofoca, além de representar mais de 400 artistas e influenciadores.

Entre os perfis associados, além do Choquei, estão nomes como Gina Indelicada, Otariano, Fofoquei, Central da Fama, Fuxiquei, Portal Popline, Alfinetei, Rainha Matos, entre outros. E a lista de artistas agenciados pela Mynd8 inclui Lexa, Léo Santana, Luísa Sonza, Esse Menino, Pabblo Vittar, Ed Gama, João Guilherme, Karen Kardasha e muitos outros.

De acordo com Penin, a Mynd8, que teve seu site fora do ar e realizou ajustes em sua programação após o escândalo, estaria envolvida em lucrar com famosos e influenciadores, possivelmente contribuindo para o cancelamento de pessoas e disseminando informações falsas.

Toda essa história teve início no final de dezembro, quando Choquei foi acusada de incentivar o suicídio ao divulgar uma notícia falsa sobre o relacionamento de Whindersson Nunes com Jéssica Canedo. Com o enorme impacto do caso, incluindo um vídeo emocional de desabafo de Whinderson Nunes, Daniel Penin compilou informações que sugerem a participação da Mynd8 nesse episódio.

A Mynd8, por sua vez, se pronunciou após a morte de Jéssica, afirmando não ter controle editorial sobre os perfis com os quais trabalha. A agência reiterou seu papel apenas na venda de publicidade, enfatizando a independência dos perfis em relação ao conteúdo publicado. Além disso, a empresa mencionou a criação de um comitê de integridade há três anos, visando promover a ética entre colaboradores e parceiros, e negou possuir qualquer perfil de notícias ou relacionado a esse tipo de conteúdo.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=FC1jngBKLKI&t=1s

Fontes:

Diário de Goias

Revista Oeste

Ampost

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