A notícia de que o governo Lula considera desvincular os pisos de Saúde e Educação da receita é um verdadeiro golpe para as áreas mais essenciais do Brasil. Ao invés de buscar formas sustentáveis e responsáveis para ajustar o orçamento, o presidente Lula e sua equipe econômica estudam sacrificar a saúde e a educação de milhões de brasileiros. É uma decisão revoltante! Colocar essas áreas vitais sob o controle restritivo do arcabouço fiscal demonstra um descompromisso gritante com o bem-estar e o futuro do país.
Os cortes propostos são um retrocesso sem precedentes. Deixar os gastos com saúde e educação sujeitos a limites fixos, que crescem apenas 2,5% acima da inflação, é o mesmo que abandonar o compromisso com o desenvolvimento social. Esses setores já enfrentam desafios de infraestrutura, falta de recursos e profissionais insuficientes, e essa decisão só tende a agravar as dificuldades, comprometendo o atendimento à população, principalmente a mais carente, que depende diretamente do sistema público.
É inaceitável que o governo Lula, eleito com promessas de fortalecer a educação e melhorar o sistema de saúde, agora abandone esses compromissos e trate essas áreas como despesas secundárias. A proposta de corte, que já provoca divisão dentro do PT, revela o quanto a atual gestão está disposta a negociar a qualidade de vida do brasileiro em troca de soluções rápidas e superficiais. Enquanto isso, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, critica a medida, mas não parece disposta a enfrentar o presidente para impedir que esse absurdo avance.
O governo Lula mostra, com essa proposta, uma completa desconexão com as necessidades reais do povo. A tentativa de cortar gastos em saúde e educação é uma traição ao eleitorado e um desrespeito aos direitos fundamentais. Precisamos de governantes que defendam esses pilares, e não de líderes que os tratem como variáveis descartáveis em uma planilha de gastos. Essa proposta precisa ser barrada, ou quem pagará o preço serão os brasileiros, que verão seu acesso à saúde e à educação deteriorar ainda mais.
Fonte: Governo discute mudar pisos de Saúde e Educação para cortar gastos, diz jornal