Lula tenta colocar uma mordaça no crescimento do salário mínimo

Mais uma vez, o povo trabalhador brasileiro é jogado para escanteio, e quem lidera esse golpe? O próprio presidente Lula, que, ao invés de honrar a promessa de crescimento para o salário mínimo, agora quer limitar esse aumento a míseros 2,5%! O que significa isso? Que enquanto o custo de vida explode e os brasileiros lutam para manter a dignidade, Lula prepara um congelamento disfarçado do salário mínimo, tornando o crescimento dele praticamente uma esmola. A verdade é que Lula parece mais preocupado em se exibir em eventos como o G-20 do que em ouvir o clamor de quem está sentindo no bolso o peso da inflação e da crise econômica.

Esse pacote de “ajustes” no mínimo parece uma afronta à classe trabalhadora, porque, com ele, Lula trai aqueles que o elegeram com promessas de valorização e proteção. A ideia é adequar o aumento do salário mínimo ao “arcabouço fiscal” – um termo bonito que esconde uma dura realidade: o trabalhador ficará com um aumento pífio, que pode variar de um humilhante 0,6% até, no máximo, 2,5%. Tudo isso depois de uma lei aprovada para que o salário crescesse conforme o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, os trabalhadores deveriam colher frutos junto com o crescimento do país. Mas agora, quando o PIB finalmente sinaliza um avanço, o governo impõe um teto que não chega nem perto das necessidades reais do povo.

E ainda há quem tente acalmar a indignação popular. O vice-presidente Geraldo Alckmin deu uma entrevista na COP29, tentando suavizar a revolta ao afirmar que isso não significa necessariamente que o aumento será limitado a 2,5%. Mas o povo já sabe: é uma jogada de retórica para enganar e distrair enquanto se aprofunda a contenção de gastos públicos, sempre às custas do trabalhador.

Ao mesmo tempo, é revoltante ver que a área da Defesa precisou de muita pressão para ser incluída nos cortes. O que se vê, então, é um governo centralizado e isolado, onde só o círculo próximo de Lula tem participado das discussões, sem qualquer transparência ou consideração com o que realmente importa para o povo brasileiro.

Além disso, a desvinculação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo, que alguns integrantes do Ministério do Planejamento levantaram como possibilidade, mostra o verdadeiro desprezo deste governo pela população mais vulnerável. O assunto nem chegou a ser discutido no Palácio do Planalto – provavelmente para evitar as críticas óbvias que viriam caso a ideia fosse levada adiante, mas o simples fato de que alguém dentro do governo pensou nisso já revela a frieza dessa gestão.

Então, ficamos com a dura realidade: ao invés de cortar privilégios ou encontrar soluções que realmente ajudem o país a crescer, o governo Lula escolhe o caminho mais fácil, sacrificando os que já estão mais prejudicados. Enquanto o presidente viaja e posa de líder internacional, aqui, a população é obrigada a engolir mais uma rodada de “ajustes” que só beneficiam o governo e sua máquina insaciável de impostos e controle.

Esse é o retrato do Brasil de hoje: um governo que se distancia cada vez mais do povo e faz o possível para silenciar quem ousa protestar, mesmo que o custo disso seja uma nação em desespero e indignação.

Fonte: https://www.estadao.com.br/economia/lula-aumento-salario-minimo-anunciar-pacote-depois-g-20/

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