Lula foge da governança e vive em campanha permanente, critica Estadão

O jornal O Estado de S. Paulo publicou, nesta segunda-feira (10), um editorial crítico ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontando sua falta de governança e sua postura de *candidato eterno. Segundo a análise, o governo petista **se resume a discursos e eventos eleitoreiros, enquanto o Brasil enfrenta *graves desafios econômicos e sociais.

Lula: discurso eleitoral em meio ao caos

Em vez de focar na *gestão do país, Lula tem se dedicado a viajar pelo Brasil, participando de eventos públicos e ignorando *problemas urgentes que exigem liderança e decisões concretas. O Estadão destaca que o presidente está mais preocupado com palanques do que com a administração do país.

“Antes da hora, Lula resolveu subir em palanques Brasil afora como se não houvesse um país acossado por problemas de toda ordem que demanda a atenção e o tempo do chefe de governo”, escreveu o jornal.

Na última semana, Lula esteve no Rio de Janeiro para a reabertura da Emergência do Hospital Federal de Bonsucesso e, no dia seguinte, viajou para a Bahia para eventos sobre segurança hídrica. Para o Estadão, essa agenda representa uma antecipação da campanha de 2026, ignorando as reais demandas da população.

Governar? Lula prefere fazer campanha

A crítica central do editorial é que Lula abandonou o papel de chefe de Estado e escolheu se comportar como um candidato em campanha permanente. Enquanto isso, o Brasil enfrenta:

  • Economia estagnada
  • Aumento da criminalidade
  • Inflação crescente

O novo chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), *Sidônio Palmeira, que coordenou a campanha petista em 2022, agora organiza *o roteiro de viagens do presidente, da primeira-dama Janja e do vice-presidente *Geraldo Alckmin. O objetivo, segundo o *Estadão, é construir uma narrativa eleitoral para disfarçar a falta de ações concretas do governo.

Mas, conforme ressalta o jornal, nenhuma estratégia de marketing conseguirá enganar os brasileiros.

“Não há tour de force publicitária que dê conta de engambelar os brasileiros quando o próprio Lula se ressente publicamente de não conseguir imprimir uma ‘marca’ em seu governo”, destacou o Estadão.

A repetição da estratégia do Mensalão

O Estadão também comparou a atual postura de Lula com sua estratégia durante o *escândalo do Mensalão, em seu primeiro mandato. Na época, o petista *viajou pelo país enquanto o governo afundava em denúncias de corrupção.

A diferença, segundo o editorial, é que *naquele momento a economia estava melhor. Hoje, o Brasil enfrenta *desemprego, inflação alta e uma crise de segurança pública sem precedentes.

“Somadas à violência urbana que apavora os brasileiros, a carestia e a estagnação econômica estarão no centro do debate político com vistas à sucessão de Lula em 2026”, escreveu o jornal.

Governo fraco e um futuro de derrotas?

A avaliação final do Estadão é que Lula *aposta no discurso e no marketing, mas **não entrega resultados concretos. O governo *se enfraquece, e os brasileiros já percebem a falta de soluções reais para seus problemas.

O jornal conclui que, em 2026, o eleitor estará farto dessa retórica enganosa:

“Não encontra respaldo na vida cotidiana de milhões de brasileiros ansiosos pela concretização de um futuro mais auspicioso”, finaliza o Estadão.

Com a crescente insatisfação popular e a *falta de soluções reais, **Lula pode estar cavando sua própria derrota em 2026, repetindo o erro de governantes que priorizaram *discursos em vez de ações.

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