Lula Dobra Gastos com Viagens em 45 Dias e Já Ultrapassa R$ 5 Bilhões Desde a Posse

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais do que dobrou os gastos com viagens oficiais em apenas 45 dias, passando de R$ 212,1 milhões em abril para R$ 423,3 milhões até 15 de maio, segundo dados do Portal da Transparência. Desde o início de seu mandato, em janeiro de 2023, as despesas totais com deslocamentos oficiais já superaram R$ 5,05 bilhões.

Esses valores englobam R$ 255,3 milhões em diárias pagas a assessores e R$ 166 milhões em passagens aéreas. O levantamento não inclui os custos dos voos operados pela Força Aérea Brasileira (FAB), utilizados frequentemente por Lula, a primeira-dama Janja, ministros e outras autoridades, cujos valores exatos permanecem sob sigilo. Só as viagens internacionais de funcionários do governo já consumiram R$ 61,7 milhões em 2025.

Contraste com a Gestão Bolsonaro

Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os números revelam um aumento expressivo na despesa com viagens. Durante os quatro anos de sua gestão, Bolsonaro gastou menos de R$ 2 bilhões com deslocamentos oficiais — menos de 40% do que Lula já desembolsou em cerca de dois anos e meio.

Bolsonaro adotou políticas de austeridade, cortou gastos com comitivas e priorizou agendas internas, evitando viagens internacionais consideradas desnecessárias. Sua gestão ficou marcada por um discurso de responsabilidade fiscal e pela valorização do trabalho próximo às comunidades brasileiras.

Viagens de Lula são Criticadas pela Falta de Resultados Concretos

Diversos parlamentares e especialistas têm criticado a gestão atual, apontando que muitas das viagens realizadas por Lula e Janja carecem de justificativa concreta, frequentemente não resultando em acordos relevantes ou benefícios efetivos para o Brasil.

Além disso, há críticas sobre o uso recorrente de deslocamentos que poderiam ser substituídos por reuniões virtuais, uma prática já consolidada globalmente, especialmente após a pandemia, como forma de reduzir custos e ampliar a eficiência da administração pública.

Gestão Atual: Prioridade no Supérfluo e Desprezo pelo Essencial

O aumento vertiginoso nas despesas com viagens ocorre em um cenário de crescente preocupação fiscal e crise em setores essenciais, como saúde, educação e segurança pública. Enquanto a máquina pública gasta bilhões em deslocamentos, hospitais e escolas enfrentam falta de recursos e a população sofre com a alta da inflação e o desemprego.

A política de Lula contrasta com o lema do governo anterior, “mais Brasil, menos Brasília”, ao adotar um modelo de gestão com maior presença internacional, mas que, segundo críticos, pouco acrescenta à realidade brasileira. O resultado é o aumento da dívida pública, o crescimento da burocracia estatal e uma percepção generalizada de desconexão com as reais necessidades da população.

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