Correios no Buraco: R$ 2 Bilhões de Prejuízo e Gestão Lula Afundam a Estatal

A situação dos Correios sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um nível crítico, com a empresa enfrentando um prejuízo histórico de R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses de 2023. Esse cenário desolador contrasta fortemente com o desempenho observado durante o governo de Jair Bolsonaro, quando a estatal alcançou lucros consistentes em três dos quatro anos. A atual administração, liderada por Fabiano Silva dos Santos, atribui o rombo à “herança” do governo anterior, mas os números e as decisões recentes mostram um quadro de descontrole financeiro e político.

Gestão Desastrosa e Medidas Inadequadas

Desde o início do terceiro mandato de Lula, os Correios têm sido alvo de decisões que levantam questionamentos sobre a competência administrativa. Em meio a um déficit crescente, a empresa anunciou um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões para o ano e tomou medidas emergenciais, como cortes de terceirizados e revisão de contratos. Contudo, escolhas estratégicas controversas, como a desistência de recorrer em uma ação trabalhista de R$ 600 milhões e a aceitação de uma dívida de R$ 7,6 bilhões com o Postalis, agravaram ainda mais a situação financeira.

Além disso, em um momento de crise, a abertura de um concurso público para mais de 3.500 vagas demonstra um total desalinhamento entre a necessidade de austeridade e as decisões tomadas pela gestão atual. Enquanto tenta ampliar o quadro de funcionários, a empresa luta para evitar o risco iminente de insolvência, evidenciado nos próprios relatórios internos.

Impacto da “Taxa das Blusinhas”

A chamada “taxa das blusinhas”, implementada pelo ministro Fernando Haddad, foi mais um golpe contra a saúde financeira dos Correios. A medida, que encareceu a importação de produtos, provocou uma queda significativa no volume de encomendas, uma das principais fontes de receita da estatal. Essa estratégia desastrosa exemplifica a falta de planejamento econômico e a incapacidade de proteger o desempenho da empresa em um mercado altamente competitivo.

Especialistas apontam que a receita da estatal depende diretamente do aumento do comércio eletrônico e da logística eficiente, setores prejudicados pelas recentes políticas fiscais do governo. Com isso, os Correios perderam competitividade em relação a empresas privadas, que continuam a ganhar participação no mercado.

A Comparação com o Governo Bolsonaro

Durante o governo de Jair Bolsonaro, os Correios passaram por um processo de modernização e ajuste fiscal que resultou em lucros significativos. Sob uma administração mais técnica e comprometida com a eficiência, a empresa foi capaz de reduzir custos, expandir sua atuação no mercado de logística e manter um balanço financeiro positivo.

O contraste com a atual gestão é evidente. Enquanto Bolsonaro priorizou austeridade e governança, Lula transformou a estatal em uma ferramenta política, indicando aliados para cargos estratégicos e retomando práticas de aparelhamento que comprometem a transparência e a eficiência.

Prejuízo ao Contribuinte Brasileiro

O impacto da má gestão dos Correios não se limita à estatal. A população brasileira, que já sofre com uma alta carga tributária, pode ser chamada a cobrir os prejuízos gerados pela administração desastrosa. Caso o governo opte por novos aportes financeiros para salvar a empresa, o custo será diretamente repassado ao contribuinte.

Além disso, a crise dos Correios compromete a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente em áreas remotas, onde a estatal é a única opção para o transporte de correspondências e encomendas. A perda de confiança na empresa afeta diretamente cidadãos e empresas que dependem de uma logística eficiente.

O Futuro dos Correios e os Riscos de Colapso

A crise dos Correios reflete um problema maior: a falta de compromisso do governo Lula com a eficiência administrativa e a responsabilidade fiscal. A continuidade dessa abordagem pode levar a estatal ao colapso, resultando em impactos econômicos e sociais ainda mais graves.

Enquanto a gestão atual insiste em culpar o governo anterior, o que se vê é a repetição de erros históricos, como o aumento de gastos desnecessários, decisões estratégicas equivocadas e o uso político de uma das empresas mais importantes do país. A pergunta que fica é: até quando o contribuinte será obrigado a pagar por escolhas mal planejadas e por uma gestão que parece mais interessada em agendas políticas do que no futuro do Brasil?

A crise dos Correios é o reflexo de um governo que falha em entender as necessidades do mercado e do cidadão. Sem mudanças estruturais urgentes, a empresa pode se tornar mais um exemplo de como a má gestão pública pode comprometer o progresso e o bem-estar de toda a nação.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-governo/correios-tem-prejuizo-recorde-e-estatal-fala-em-insolvencia/

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