O deputado estadual Alan Lopes, do PL-RJ, levantou a questão da falta de recursos no Colégio Aníbal Benévolo. O colégio se transformou em uma instituição cívico-militar em 2021.
Segundo suas palavras, “Enquanto dezenas de escolas do Rio de Janeiro recebem milhões de reais em grandes esquemas com empreiteiros e com grande unidades escolares e pessoas, de dentro da estrutura de poder do estado. Nós estamos aqui diante de uma escola que não recebe nenhum recurso, mas que entrega os melhores resultados. Isso é uma prova para que vocês vejam que não é o dinheiro, não é a infraestrutura que entrega os resultados, mas sim a disciplina, a hierarquia, a ordem, a organização, o comprometimento, vocês estão diante de uma escola cívico-militar.”
O parlamentar explicou que, antes de adotar o modelo cívico-militar, a escola frequentemente se encontrava nos últimos lugares em avaliações de desempenho na rede de ensino. “Hoje ela é a primeira na região do Sul Fluminense, mas o que é mais triste, é que essa escola não recebe recursos como nós vemos em outras escolas que recebem milhões para fazer nada, como nós temos visto muitas obras superfaturadas, algumas que não são entregues.”
Lopes destacou que o colégio possui uma estrutura antiga e não passa por reformas há anos. A quadra poliesportiva, por exemplo, não possui cobertura e o piso é de chão batido, sem nenhum revestimento adequado.
“A diretora que é uma excelente gestora não pode fazer o que ela gostaria porque não tem recursos para cá, mas só se for uma escola onde tivesse um esquema com alguém para receber repasse de verba certamente essa unidade já teria recebido milhões. Diferente de outras unidades como vocês viram em outros vídeos que nós mostramos essa unidade aqui o que falta é recebimento de recursos situação precária olha o teto vazamento porque o telhado está condenado vê se vocês vão encontrar alguma pichação nesse banheiro porque aqui tem ordem aqui decência. Aqui tem disciplina. É isso que nós precisamos implementar na rede estadual de educação.”
O deputado afirmou que a escola recebe cerca de R$ 9 mil por mês para a merenda dos alunos, o que representa aproximadamente R$ 1,14 por refeição. Ele expressou sua esperança de que o Secretário de Educação tome medidas em relação à situação da escola. Além disso, Lopes acredita que a educação cívico-militar é a chave para transformar a história da educação no Brasil.
“Por isso a esquerda a destruir o projeto escola física militar. Porque eles sabem que num futuro próximo nós não teremos mais cidadãos manipulados para os movimentos ideológicos de esquerda. Cobre na sua cidade, do seu governador, do secretário de educação da sua cidade, do seu estado, que implementem projetos das escolas cívico-militares porque aqui está a solução da educação do Brasil.”
É importante ressaltar que em julho deste ano, Lula publicou um decreto revogando o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Contudo, alguns estados optaram por manter o modelo, incluindo o Distrito Federal, onde uma pesquisa recente revelou que quase 90% dos pais, alunos e professores estão satisfeitos com esse formato de ensino.
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