O governo do presidente Lula, por meio do Itamaraty, voltou a criticar Israel após bombardeios no Líbano, sem mencionar o Hezbollah, grupo terrorista envolvido no conflito. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores condenou as ações israelenses em Beirute e no sul libanês, alegando violação do cessar-fogo firmado em novembro. Também foram criticados os lançamentos de foguetes a partir do Líbano, mas novamente sem citar o grupo responsável. O governo brasileiro pediu “contenção” das partes e reafirmou apoio à retirada de tropas israelenses do sul do Líbano. Em declarações anteriores, Lula já havia chamado as ações de Israel na Faixa de Gaza de “genocídio” e criticado o plano dos EUA para intervir na região. O presidente também defendeu a criação de um Estado Palestino e minimizou o papel do Hamas no início do conflito, o que gerou forte reação do governo israelense.
