A declaração de guerra por parte do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após um ataque do grupo terrorista Hamas à Faixa de Gaza, pode ter impactos significativos na economia global. A localização da região no Oriente Médio e o apoio dos Estados Unidos a Israel, juntamente com a possibilidade de aumento nos preços do petróleo devido à instabilidade na região, levantam preocupações sobre o impacto nos mercados financeiros. Isso poderia resultar em pressão sobre os juros norte-americanos, queda nas bolsas e penalização de ativos emergentes, incluindo o Brasil. Além disso, a situação também pode afetar os esforços dos EUA para controlar sua dívida, uma vez que o apoio a Israel pode exigir gastos militares adicionais.
A intensificação do conflito, com o envolvimento do Irã e possivelmente da Rússia, aumenta a incerteza e sugere que esse conflito pode se prolongar, mantendo os níveis de risco elevados. Mesmo que a distância geográfica do Brasil para a região em conflito seja grande, a economia brasileira também pode sentir os efeitos, especialmente com a possibilidade de aumento nos preços dos combustíveis, pressionando a inflação e as expectativas. A posição do Brasil na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas também implica sua participação na busca por soluções diplomáticas para o conflito.
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