O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está de olho em um novo céu. Em busca de mais conforto, o líder planeja a substituição do Airbus A319-ACJ, apelidado de “Aerolula”, por uma aeronave mais espaçosa. Detalhe: a opção mais econômica pode decolar com um custo de quase R$ 400 milhões, conforme apurou a coluna do jornalista Marcelo Godoy, do “Estado de S.Paulo”.
A Força Aérea Brasileira (FAB) já apresentou um estudo ao Palácio do Planalto, mas a decisão final paira como um avião em espera. O novo jato, se adquirido, terá de atender às exigências do casal presidencial, mas até o momento o destino do Aerolula original, adquirido em 2004 por US$ 56,7 milhões, segue em suspense.
A atual aeronave é um Airbus A-319, equipado com 12 assentos semi-leito e outros 114 na classe econômica, divididos em três seções, além de uma área reservada ao presidente, incluindo uma suíte privada. As autoridades de alto escalão ocupam a seção frontal, espalhadas em dez poltronas, em meio a um ambiente de couro claro e uma mesa de trabalho para reuniões.
Já o potencial novo “Aerolula” assemelha-se aos dois A330-200 incorporados pela FAB durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Estas aeronaves foram adaptadas para o transporte e reabastecimento em voo dos caças da aeronáutica.
Outra ideia ventilada foi a conversão de um dos Airbus da FAB para atender às especificações solicitadas pelo casal presidencial. No entanto, esta alternativa tenderia a elevar ainda mais os custos. De acordo com o “Estado de S.Paulo”, Lula e Janja manifestaram interesse em ajustes na suíte presidencial, bem como na expansão para aproximadamente 100 poltronas semi-leito.
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