A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, liderada pelo Senado Federal, planeja ouvir a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, ainda este mês. Isso ocorre em resposta a alegações do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), com ligações à ministra, de que ela teria recebido um financiamento de R$35 milhões do Fundo Amazônia.
Além disso, Marina está enfrentando acusações de uso de R$24 milhões em consultorias e viagens. O deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou em suas redes sociais que foi o responsável por solicitar a abertura de um inquérito contra a ministra.
Marina Silva faz parte do Comitê Orientador do Fundo e também é conselheira honorária do Ipam. Nikolas Ferreira pediu apoio ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público para investigar a ministra. Ele afirmou: “Apresentamos um requerimento de convocação para que a ministra venha à Câmara e preste os esclarecimentos necessários, um requerimento de informações com várias perguntas a serem respondidas pelo Ministério do Meio Ambiente. Também solicitamos o apoio do Tribunal de Contas da União para investigar o recebimento de R$35 milhões através do Fundo da Amazônia pela ONG da qual a ministra do Meio Ambiente é conselheira. Neste último caso, também solicitei a investigação pelo Ministério Público”.
A CPI das ONGs está revelando uma conexão questionável entre os parlamentares do presidente Lula e as ONGs ambientalistas. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou Marina Silva, alegando que ela é uma “inimiga do Amazonas” e que sua postura prejudica a região. Caso a ministra não compareça voluntariamente à CPI, o presidente da comissão, senador Plínio Valério, considera a possibilidade de votar um requerimento para convocá-la.
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