O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, no âmbito do inquérito que investiga um suposto plano de golpe de Estado, é mais uma peça em um teatro de perseguição política orquestrado pela esquerda brasileira. Como bem apontou o desembargador aposentado Sebastião Coelho, o objetivo final é claro: prender Bolsonaro e desmantelar toda a estrutura que representa a direita conservadora no Brasil.
Sem provas concretas, a narrativa construída em torno desse caso é baseada em suposições e conexões frágeis que carecem de qualquer embasamento jurídico sólido. O que temos até agora são apenas relatórios e interpretações enviesadas da Polícia Federal, endossados por decisões monocráticas do ministro Alexandre de Moraes, que parecem mais focados em atender interesses políticos do que na busca pela verdade.
A inclusão de 37 pessoas próximas a Bolsonaro, incluindo nomes como o general Walter Braga Netto e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reforça a estratégia de “culpa por associação”. Essa tática busca criar um clima de criminalização generalizada, onde qualquer ato ou discurso da direita é automaticamente rotulado como golpista ou antidemocrático.
Sebastião Coelho foi enfático ao criticar a falta de provas concretas. Ele apontou que, até o momento, não há elementos que sustentem a acusação de tentativa de golpe de Estado, e que atos isolados de apoiadores ou manifestações de descontentamento com o resultado das eleições não configuram uma conspiração articulada.
Esse episódio é mais um reflexo do preocupante fenômeno de judicialização da política no Brasil. Ao invés de ser uma ferramenta de garantia da justiça, o Judiciário tem se transformado em um instrumento de perseguição ideológica, usado para enfraquecer adversários e calar vozes dissidentes.
É evidente que o objetivo vai além de Bolsonaro. Trata-se de desmoralizar e fragmentar a direita brasileira, criminalizando o conservadorismo e impondo um modelo autoritário de governança, onde a oposição é silenciada e o debate público, sufocado.
Diante dessa perseguição escancarada, é dever de todos os que defendem a democracia e a liberdade resistir. A perseguição política é uma arma perigosa que, se não for confrontada, coloca em risco o futuro de uma sociedade livre e plural. Bolsonaro é o alvo do momento, mas a verdadeira vítima é o Brasil e a sua frágil democracia.