Sete exonerações na Secretaria Estadual de Educação decorrem de irregularidades.

Recentemente, foram divulgadas as exonerações de sete indivíduos que ocupavam cargos de destaque nas Diretorias Regionais Administrativas (DRAs) da Secretaria Estadual de Educação. As DRAs desempenham um papel crucial no que se refere às finanças e à infraestrutura de cada região, determinando as prioridades em obras, autorizando a alocação de fundos.

O fato é que elas ocorreram logo após Alan Lopes (PL), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), ter enviado ofícios ao Tribunal de Contas, à Procuradoria e à Corregedoria do estado, apontando desvios de finalidade na descentralização dos recursos destinados às escolas.
Inicialmente, a ideia era que as escolas recebessem verbas para suprir suas necessidades diárias e para realizar pequenos reparos sem a necessidade de passar pelo processo burocrático de licitação.

No entanto, as investigações de Alan Lopes revelaram que uma escola em Niterói recebeu a expressiva quantia de R$ 4 milhões para obras, um valor considerável para uma intervenção realizada sem o devido processo licitatório. Surpreendentemente, ao realizar uma vistoria no local, não foi encontrada nenhuma obra em andamento.

Outro ponto de destaque nas investigações de Alan Lopes é o projeto “Cultura maker”, que levanta suspeitas. Em uma sala que deveria estar equipada com projetor e tela interativa, o presidente da Comissão de Educação da Alerj não encontrou sequer um único equipamento.

A ação de Alan diante dessas irregularidades visa garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos destinados à educação no estado.

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